Acho que o desafio do ser humano é assumir seus defeitos. E o maior deles é enfrentá-los. Sempre vai chegar a hora em que a ficha vai cair e você vai ter que decidir: continuar assim ou mudar pra melhor. O problema de querer mudar pra melhor é o medo das consequências dos atos. Um medo infantil que teima em se manifestar em pessoas adultas. Um medo que eu, uma reles mortal, tenho de sobra. Propus-me um desafio. Uma meta. De mudar, e mudar para melhor. Ultimamente tenho me questionado muito sobre o meu futuro. Profissional e pessoal. Tenho a sensação de que, se eu não mudar em algumas atitudes, minha vidinha vai continuar sendo uma “vidinha”. E não é isso que eu quero pra mim. Impor mais minhas vontades. Ter pulso mais firme. Ter certeza das minhas opiniões. Não ligar pras opiniões dos outros. Seguir mais meu coração e menos a minha cabeça. A hora é agora. O momento é esse. Sei que isso vai acarretar sofrimentos. Mas é o preço que pagamos para ser mais feliz. Nunca é tarde para recomeçar... Que Deus ilumine meus passos. Amém.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
A VIDA COMO ELA É...
Acho que o desafio do ser humano é assumir seus defeitos. E o maior deles é enfrentá-los. Sempre vai chegar a hora em que a ficha vai cair e você vai ter que decidir: continuar assim ou mudar pra melhor. O problema de querer mudar pra melhor é o medo das consequências dos atos. Um medo infantil que teima em se manifestar em pessoas adultas. Um medo que eu, uma reles mortal, tenho de sobra. Propus-me um desafio. Uma meta. De mudar, e mudar para melhor. Ultimamente tenho me questionado muito sobre o meu futuro. Profissional e pessoal. Tenho a sensação de que, se eu não mudar em algumas atitudes, minha vidinha vai continuar sendo uma “vidinha”. E não é isso que eu quero pra mim. Impor mais minhas vontades. Ter pulso mais firme. Ter certeza das minhas opiniões. Não ligar pras opiniões dos outros. Seguir mais meu coração e menos a minha cabeça. A hora é agora. O momento é esse. Sei que isso vai acarretar sofrimentos. Mas é o preço que pagamos para ser mais feliz. Nunca é tarde para recomeçar... Que Deus ilumine meus passos. Amém.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
CARNAVAL PROMETE!
Já fechei meu carnaval. Vou para o Rio de Janeiro, cidade maravilhosa. Estou empolgadíssima, doida pra fevereiro chegar logo!
Aquele abraço!
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
ARTE DE PEDIR EM NAMORO
“Qualé a sua, meu rapaz?!”, indaga a nobre gazela. É namoro ou amizade, rolo, cacho, ensaio de amor, romance ou pura clandestinidade?
E o homem do tempo, piriri, pororó, nem chove nem molha. Só no mormaço, só na leseira das nuvens esparsas.
No tempo do amor líquido, para lembrar o título do ótimo livro de Zygmunt Bauman sobre a fragilidade dos encontros amorosos de hoje em dia, é difícil saber quando é namoro ou apenas um lero-lero, vida noves fora zero...
Cada vez mais raro o pedido formal de enlace, aquele velho clássico, o cara nervoso, se tremendo como vara verde: “Você me aceita em namoro”?
O tempo passava e vinha mais um pedido clássico e igualmente tenso. O pedido de noivado. Mais adiante, a hora fatal, mais uma tremelica do jovem mancebo: Você me aceita em casamento?
E pedir a mão, aos pais, meu Deus, haja nervosismo, melhor tomar um conhaque na esquina para encorajar-me.
São raros, raríssimos hoje esses nobres pedidos. Em alguns setores mais modernos e urbanos, digamos assim, talvez nem exista mais.
O amor e as suas mudanças.
A maioria dos homens, além de não pedir em namoro, além de não pegar no tranco, ainda corre em desespero diante de uma sugestão ou proposta de casamento feita pela moça.
Corra, Lola, corra também destas criaturas.
O capítulo bom da história é que agora as mulheres também partem para o ataque e, diante de uns temerosos ou acanhados sujeitos, escancaram suas vontades, suas paixões, e fazem suas apostas, seus pedidos, põem na mesa os seus desejos e as cartas de intenções.
Voltando ao mundo dos homens, lembro que era bem bacana esse suspense masculino do “você quer namorar comigo?”
Havia sempre o medo do fora. Um sim, mesmo o mais previsível, era uma festa.
“Quer namorar comigo?”
No tempo do “ficar”, quase nada fica, nem o amor daquela rima antiga.
Alguns sinais, porém, continuam valendo e dizem muito. O ato das mãozinhas dadas no cinema, por exemplo, ainda é o maior dos indícios.
Tanto quanto um bouquet de flores, mais do que uma carta ou um email de intenções, mais do que uma cantada nervosa, mais do que o restaurante japonês, mais do que um amasso no carro, mais do que um beijo com jeito, daqueles que tiram o gloss e a força dos membros inferiores.
“Vamos pegar uma tela, amor?”, como se dizia não muito antigamente.
Eis a senha.
Mais até do que um jantar à luz de velas, que pode guardar apenas um desejo de sexo dos dons Juans que jogam o jogo jogado e marketeiro.
O cinema, além da maior diversão, como diziam os cartazes de Severiano Ribeiro, é a maior bandeira.
Nada mais simbólico e romântico.
Os dedos dos dois se encontrando no fundo do saco das últimas pipocas...
Não carecem uma só palavra, ainda não têm assuntos de sobra.
Salve o silêncio no cinema, que evita revelações e precoces besteiras.
Ah, os silêncios iniciais, que acabam voltando depois, mas voltando sem graça, surdo e mudo, eterno retorno de Jedi. Nada mais os unia do que o silêncio, escreveu mais ou menos assim, com mais talento, claro, Murilo Mendes, poeta dos melhores e mais líricos.
Palavras, palavras, palavras...
Silêncio, Silêncio, silêncio...
Dessas duas argamassas fatais o amor é feito e o amor é desfeito. Simples como sístole e diástole de um coração que ainda bate.
Chico Sá
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
COZINHA X EU
Não sei cozinhar e isso é fato. A cozinha está para mim assim como o fogo para a água, o dia para a noite, e por aí vai... Já tentei aprender a fazer uma comida básica, mas não consegui. Não tenho inteligência para isso. O último arroz que eu fiz, esqueci do sal. Ontem dei mais uma prova de quão hábil sou dentro desse recinto. Ajudando uma amiga a fazer brigadeiro, aquele prato fácil e rápido, consegui uma bela queimadura no dedo. Confesso, foi uma das piores dores que já senti na vida. Toda vez que sinto uma dor forte, meu estômago responde. Fiquei enjoada, com ânsia de vômito, mas como sou uma menina educada, não fiz nada disso, pois estava na casa dos outros. Fiquei com vergonha de dar piti, mas nunca passei uma vontade tão grande de chorar. Foi um horror. Hoje estou recuperada, nada como gelo e pomada. Tá ruim de teclar, mas tranquilo (sem o trema, iuhuu!). Ah, não vou desistir da cozinha. Ainda vou ficar amiga dela. Quem viver, verá!
PS: Hoje é aniversário da minha grande amiga, Michele! Sem palavras para descrever a importância dessa amizade. Parabéns, minha GRANDE amiga!
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
TEXTOS QUE GOSTARIA DE TER ESCRITO 2
QUEM MORRE?
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo... Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece...
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos. Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante. Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exigeum esforço muito maior que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.
Pablo Neruda
Boa semana pra gente!
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
PORQUE SOMOS INSEGUROS?
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
A MELHOR MÃE DO MUNDO É A MINHA
Por motivos de força maior, estou sozinha em casa com o meu pai essa semana. Minha mãe linda está cuidando de uma grande amiga doente, enquanto eu cuido dos afazeres da casa. Pode parecer clichê, mas o ditado de que a gente só dá valor quando sente falta é a mais pura verdade. Enquanto isso vou me virando na cozinha com o meu pai mestre-cuca, mas que de mestre-cuca não tem nada. Passar a manhã inteira cozinhando e no fim, se dar conta de que esqueceu de colocar sal no arroz é sacanagem. A comida não sai boa como a da minha mãe, mas o que vale é a tentativa né? Minha mãe é o centro de casa, é a base, é o apoio. Como ela faz falta. Não por causa dos afazeres da casa, que isso eu faço (quase) muito bem. Faz falta o cuidado que ela tem com a gente, o carinho, os gestos simples que significam tanto. Volta logo mãe. Te amo.